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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arte

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Lá vem, lá vem!
O desdém de mais um bem.

A dor, o amor...
Já sem cor, já pouco zen.

Eu vou, eu vou!
Sem "bem" e digo amém.

Sem flor a artista sobe no palco,
E vê com ardor
Alguém...

Já sou refém, platéia e puro rancor.
Ela vem e eu vou.
Troco a fantasia e sei onde estou.

E o amor?
Mudou de cor.
Amém...

Queria encontrar uma melodia,
Para sanar o que me enlouquece.

Queria falar sobre o meu dia,
Para encontrar quem me desse...

[ um pouco de alegria ]

Podia tentar uma rima,
Cantar a melancolia.

Falar lá em cima,
Do que me angustia.

Eu podia...


ser valente, coerente e contente?


na selva de pedras, de trevas, de
gente.
as vezes choro, me lamento e quase desisto.


mas, minha mente...
[ mente ]

aí imploro, esqueço o tormento e resisto.


mudo a lente, tiro a corrente e fico presente.


na selva de pedras, de trevas, de
gente.
tiro o cisco, me visto e volto a ser valente.





 

EU

. . .



Eu torno, transtorno...

[ me torno ]

Choro, grito e respiro.



Eu volto, contorno...

[ entorno ]

Luto, me acalmo e me retiro.



.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Acabo

Desabo, me perco e me acho...
Procuro, no escuro e no muro?
[ eu penso ]
Enlouqueço e esqueço.

Desabo...pulo o muro.
[ eu durmo ]
Acordo e me acabo.

[ eu juro ]
Num faz de conta do acaso...

[ eu lembro ]

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

meu ELO

Fecho os olhos por um momento,

busco e pronto:

_ Já estou segura em meu castelo.

Chego no meu mundo.

[ compreendo o elo ]

Sem margura, encontro meu branquelo.

Um sentimento que dura,

aquele velho sol amarelo.

O que eu levei, o que deixei...

eu selo.

Voltei.

Mas antes preguei meu quadros,

com meu martelo.

As recordações, essas...

_ Eu não revelo.



[ "Normal Mente" ]

o mundo vira, seu chão abre:

Toda a questão está em

aprender a ser valente

e o pulso, latente

Tira toda a razão que se sabe,

que se cabe na gente.

Ela enfim, tira a corrente!

Já sem aquela obcessão,

Volta a ser coerente...

Pira, e sente a vida ardente.

Pra toda paixão que acaba em prisão...

aprende que o que resta é:

trocar de lente

[ ela mente ]



.

Caminhos

Lá vem a donzela

MAGRELA

Se olha, mas não encherga

Tenta focar...

SINGELA

Já faz tanto tempo que se perdeu...

Não tem mais o brilho,

Mas ainda sim é BELA

[ Não consigo mais sorrir ]

O negócio agora é voltar...

pro mar.



Cidade...

A verdade de um lado

Tempo, pausa e compasso

[ A idade, um quadrado, um dado ]

Lembro, pausa e espaço

Um bolo, um rolo, um tolo

[ Liberdade, causa e pecado ]

Relembro do tempo e dou um passo

Sagacidade

Eu corro, mas paro...milagre.

Vaidade, causa e trindade

"Velozidade", velocidade

Cidade...

cÉu?


Tom pastel...

Organizo os pensamentos

[ Olho pro céu ]

Já não tenho mais argumentos

São tantas dores, alguns amores e outras cores

E eu sem véu, nem noiva, nem "cruel"...

[ Organizo os pensamentos ]

São tantas flores, alguns temores e outros rancores

Tenho o silêncio, o vento e um anel

Tenho o tempo e o meu mel

[ Com louvores vou pro céu ]



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[ CRIATURA ]

Sortimento, momento, sentimento.

ALIMENTO

E a cura, perdura, procura...

LOUCURA

Tento, invento, me contento.

Com/o pouco, com/a mistura.

Se há cura?

Eu não entendo...

Sigo pura, sigo o vento.

Me re-invento...

[ CRIATURA ]