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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

São Paulo Capital



Esse afeto pela capital
Talvez seja apenas um sinal
Vejo o “sem teto”, a marginal, o artista, o arquiteto e o temporal
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Gosto do cheiro, da brisa e do anonimato
Por mais que seja legal ser “ator principal”
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A “terra de ninguém” é terra de todos, é terra do bem
Em busca de sonhos, enxergo o charme no trivial.
Pareço anormal :/
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Bebo cultura até na “parada do sinal”
Aqui, sou mais humana do que animal
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A verdade nua e crua
Passa ser o meu cenário habitual
Aqui, não se vê Lua
E ter garra é essencial
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Faço poesia
Faço sarau
Faço até horta, mesmo sem ter quintal
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Olhos atentos
Leves tormentos
Vento...e um pouco de vida real
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São Paulo me pertence e eu pertenço a este local
Posso partir neste instante...
Mas sempre volto, esse é o meu vício

Esse é o meu astral


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Ela cria?



Sondando a ventania
Vou rondando com ironia
Procurando alegria

Ø  Chego no ponto final: desço.

Converso com meu guia
Peço apenas sabedoria
Para lidar com toda essa tirania

Ø  Um sinal: enlouqueço!

Pego a mala e jogo tudo o que eu sentia
Sem pensar vou embora pra Bahia
Remando, fiz esta poesia

Ø  Enfim esqueço...

De tudo o que me angustia


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