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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

São Paulo Capital



Esse afeto pela capital
Talvez seja apenas um sinal
Vejo o “sem teto”, a marginal, o artista, o arquiteto e o temporal
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Gosto do cheiro, da brisa e do anonimato
Por mais que seja legal ser “ator principal”
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A “terra de ninguém” é terra de todos, é terra do bem
Em busca de sonhos, enxergo o charme no trivial.
Pareço anormal :/
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Bebo cultura até na “parada do sinal”
Aqui, sou mais humana do que animal
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A verdade nua e crua
Passa ser o meu cenário habitual
Aqui, não se vê Lua
E ter garra é essencial
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Faço poesia
Faço sarau
Faço até horta, mesmo sem ter quintal
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Olhos atentos
Leves tormentos
Vento...e um pouco de vida real
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São Paulo me pertence e eu pertenço a este local
Posso partir neste instante...
Mas sempre volto, esse é o meu vício

Esse é o meu astral


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Ela cria?



Sondando a ventania
Vou rondando com ironia
Procurando alegria

Ø  Chego no ponto final: desço.

Converso com meu guia
Peço apenas sabedoria
Para lidar com toda essa tirania

Ø  Um sinal: enlouqueço!

Pego a mala e jogo tudo o que eu sentia
Sem pensar vou embora pra Bahia
Remando, fiz esta poesia

Ø  Enfim esqueço...

De tudo o que me angustia


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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tem pO

O tempo, lamento...

Quase um tormento!

Sol vem, lua vai

Sustento do bem que atrai

Eu tento, controlo o vento...

Mas não é que a vela cai?

Troco o barco, mudo a rota e respiro um pouco

Comento, rebolo e tento mais uma vez...

Sabe que isso me distrai?

E o tempo?

Se vai...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ato


O brilho ofuscado de um olhar,
O silêncio ensurdecedor, a angústia
E o desespero que ali se faz...
[ momentaneamente mata]

mata, mato, muito...sempre.

A falta do chão, a falta de chão
A falta do muito.
Do "muito bem, obrigada"
Do muito bem amada

...
(Do muito bem, "me mata")

E como algumas das histórias
do gato que tem 7 vidas...
Até ele mesmo se mata?

Só para sentir a adrenalina e
a realização... do muito, que mata (?)

Até enchergar no escuro
fica difícil, mesmo você sendo gata

O que faria sentido neste momento,
seria pegar esse muito, fugir para uma
mata, comer mato e achar ouro...

...
("ou outro gato") ?

Se comporte

O quanto? Se pode? Se porte?
(se comporte)

A lucidez e a vaidade brigaram
O amor próprio se perdeu...
Até a luz se apagou

Mas a cortina... ela ainda não se fechou.

A inquietude e o amor fizeram amizade
(pronto)
A impulsividade chegou,
Se instalou

E aquela velha insensatez surgiu
Como se pudesse navegar neste rio

Onde a verdade se perdeu,
Você enlouqueceu e
A história acabou

Ou a vida se vendeu...
Se rendeu

E pode?

Se porte...
                        com porte...
                                                    Que pode!
.
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Observando

Tô armando, tô armada
Tô tentando, tô tendada
Tô centrando, tô centrada

Vou amandao...meio avoada
Remando e sendo louvada
Cantando na estrada!

Vou caminhando: Sem parada!
Costurando minhas burradas
Apenas semeando, mais nada


Tô levando e não sendo levada
Tô cercando e sendo cercada
E tô vencendo essa parada

Vou rezando por minha amada
Vivendo em um contos de fadas,
Sonhando, sem querer ser acordada

Rimando, me sinto renovada:

Tô observando e sendo observada...

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