FALTA DE AR

 

Todo dia o propósito me olha...

As vezes me enfrenta, as vezes me consola.

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O que eu sinto, não divido, só respiro...

Nada resolve, e o ódio 

se dissolve.

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Da dor, vem o amor...

já meio sem cor.

Como já era de se esperar!

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Todo dia, 

ela me encara e 

eu sinto sempre essa falta de ar.

A brisa leve

A brisa leve

Me lembra sempre

Que o mundo é daquele

Que se atreve

O raio quente, latente

do Sol no céu azul

Pede que a gente tente

Olhar diferente, acalmar a mente

Sentir a emoção, ouvir o coração

Sem saber ao certo a razão

Mesmo que pareça incoerente

As trilhas breves

Não conseguiram me fazer esquecer

A melodia, a harmonia

O aroma...daquela imensidão

Seu olhar sempre profundo

Talvez, profano

E a voz como sinfonia

De um amor, que só cresce a cada dia

Que a brisa leve, e ainda

Sim, me conserve!

Sempre dentro desta ilusão

Nesta sintonia...