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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Hoje

Não adianta fugir,
Nem tentar engolir.
O mais fácil não é enfrentar...

É urgir (rugir)?
Não...
É partir.

É mais fácil lembrar,
Enfrentar e sorrir.

Não adianta remar,
Se não se sabe para onde ir...



Vamos tentar?

Somar sem tirar
Rimar sem chorar

Quem é o dono da razão?

Sonhar
Rir sem tirar
Amar

Querer e ter
Desejar e lutar

Pra que?

Pra tentar encontrar
A razão do viver
E aprender a amar sem sofrer.



Procura

Queria encontrar uma melodia
Para sanar o que me enlouquece
Queria falar sobre o meu dia
Para encontrar quem me desse...

Um pouco de alegria.

Podia tentar uma rima
Cantar a melancolia
Falar lá em cima 
Do que me engustia

Eu podia...




Vontade

Desabo, me perco e me acho (...)
Procuro, no escuro e no muro?
Eu penso!
Enlouqueço e esqueço.

Desabo... e pulo o muro.
Eu durmo.
Acordo e me acabo.

Eu juro
Num faz de conta do acaso...

Eu lembro.



sábado, 22 de fevereiro de 2014

Papo solto

O plano era outro...
Agora voando, não consigo escrever um roteiro diferente,
- Por mais que eu tente!

O tempo era pouco...
Sempre tive a exata consciência que a vida tem prazo de validade.
- O quê? Qual é a minha idade?

Meu amor era rouco...
Não ouvi quando ele gritou meu nome antes da minha partida!
- Não, nada de ferida!

Meu trabalho era louco...
Me apaixonei por "comunicação"
- E como não? Talvez seja essa minha punição!?

Meu vício era pouco...
Descobri tudo muito tarde:
A dor, o amor e a "fumaça".

E você me pergunta se ainda arde?
- Arde, arde... mais passa!

E esse papo tá solto.

Vou seguir o vento, tentar controlar a maré...me manter em pé (mesmo voando).

- O que não me falta é fé para continuar tentando...quer um pouco???



Sou sua Lua

A lua, toda nua, ilumina meus pensamentos...
E eu, toda sua, uso ela como alimento.
Para vida ou para a poesia...pelo menos eu tento!

O escuro da noite trás o silêncio,
E o silêncio me faz enxergar.
Com a luz da natureza, não sou gata nem alteza.

Mas ouço e vejo com igual pureza,
De um ser contaminado, mas de alma grandiosa.

Me redimo quando me encontro,
Com deus, comigo...com essa tal de natureza.

A busca constante de resposta para o mistério...
- Por que existo?
- Por que resisto?
- Eu tô falando sério!!!

E antes que o sol volte a brilhar, para me elucidar...
Escrevo.

Escrevo para lembrar:
- O quanto sou humana, animal, pó e ar.
Quanto sei sobre o medo, sobre o oculto, sobre viver e sobre amar.

Num piscar de olhos, tudo recomeça:
- Eu piro, surto, grito, fujo, soluço, respiro e volto a lembrar!

Volto pra mim, volto pra ela.
Minha luz, minha esfera...

Digo:
- Lua sou sua...pode vir me buscar!



Separação

A saudade de "gente",
Inundava a minha mente.
Não se pode ter tudo,
Mas nada impede que a gente tente.

Ter coragem de deixá-la,
Dói o corpo, dói a alma...
Acho que estou ficando doente.

Choro indo, choro vindo...
É tão grande a dor que mãe sente.

Dividir o meu dia,
Mudar a sintonia.
Correr atrás da minha vida...
É preciso ser valente.

A dependência é carência,
Mais minha do que dela.
Minha Nina, pequenina...é quase gente.

Queria ser rainha, madame ou presidente!

Agora é dividir para poder somar.
Amar e criar esse meu pinguinho de gente...

Não acho justo, não estou contente.
Mas preciso lutar, ser coerente!

Ter ela comigo por perto, até se tornar adolescente.
Um dia, ela vai me deixar...
Nem quero pensar, deixa mais pra frente!!!


Novos tempos

A vida "varia",
esquenta e esfria.
O pensamento que voa,
Nunca estou a toa.
Só sossego com ela,
Minha Nina, minha cria.

Nada mais me importa,
Não sou mais torta.
Quase não durmo,
não é fácil meu "dia a dia".

Rezo aos anjos e agradeço a porta que se abriu.
Eu sabia!
Minha hora chegou...
Eu merecia!

Um pouco de paz e muito amor.
As dores que sinto, fazem parte do meu destino,
É quase uma ironia!

Movo o céu e a terra,
Desde que ela sorria...
Minha Nina, minha cria.